DOR!

algo que no corrói por dentro; que nos estripa a alma.

em momentos é isso que eu sinto.

vivo com ela, vou dominando-a tal como se domina um animal selvagem, mas um animal selvagem nunca é um animal doméstico e como tal ela, facilmente dá sinais de si, tal como se leva um valente coice no estômago.

que nem uma fábrica pego nessa puta de dor que me corrói e vou moldando-a quem nem o barro bruto é moldado num jarro frágil, tento-a transformar em amor, puro amor.

vou morrendo e renascendo cada vez que a dor me ataca.
Nos dias que correm, a crise,
os problemas sociais e económicas; 
a falta de visão de quem nos (des)governa; 
a falta de cultura de quem vota

uma falta enorme de tudo e mais uns sapatos
o que me ainda vale é sentar e apreciar o mar e a sua força

e lá vem mais um dia



não esquecido mas de vez em quando o rumo que se avista desaparece

talvez a luz do Sol me ilumine um caminho que quero encontrar mas que insiste em fugir-me


quero esquecer quem sou por um momento

para renascer novamente

mantenho-me perdido numa estrada sem fim.


como eu gosto do mar


Gelado!

Refresca-nos o corpo e alimenta-nos a gula.

Simples e fácil de fazer:

- Um pacote de natas;
- Três claras;
- Três ou quatro colheres de sopa de açúcar;
- E, pelo menos um pacote de bolacha maria.

Como fazer:

Bate-se as natas e em separado batem-se as claras com as colheres de açúcar.

Depois, junta-se tudo e mexe-se muito bem.

Numa taça, junta-se as bolachas, aqui fica ao critério do "artista": ora inteiras ou partidas, fazendo-se por camadas, ou então desfaz-se totalmente as bolachas e misturas o pó de bolacha com a mistura de natas, claras e açúcar.

Por fim, leva-se ao congelador e está pronto a servir.



Bom apetite





Supercalifragilisticexpialidocious

uma lágrima sai de dentro de mim
uma lágrima só perdida nos meus olhos vazios
irá percorrer a minha face
até tocar nos meus lábios
sorvendo-lhe o seu sal

embora não seja entendido no assunto

gosto de carregar no botão e tentar fotografar


perco-me no meu caminho
perco-me na direcção que sigo

mas não me sinto perdido
sei para onde vou
e sei o que quero

mas por vezes perco-me de mim mesmo

triste e frustrado

mas sigo em frente

empurro-me para a frente sentido com toda a segurança que vou na direcção correcta.

provavelmente podia ser melhor, um pouco mais de esforço

mas cá vou eu, andando e empurrando

desenho??

com um dedo rabisco na areia
num caminho progressivamente perdido
sai mais uma tentativa frustrada
de fingir que sei desenhar...

pode ser que um dia
ganhe vergonha na cara
e deixe os desenhos
para os artistas

e eu limito-me
a apreciar
aquilo a que se chama arte


frescura matinal

Pela frescura da manhã assim as encontrei,
Nuas, e bem frescas!
Pelos seus corpos nús corriam as doces gotas
Do orvalho matinal!
Fica esta lembrança, de uma manhã fresca
Nas terras perdidas do Norte.












Frustrado comigo mesmo!

amanhã será outro dia, e depois outro, e outro... pode ser que me consiga libertar desta frustração um destes dias....


:-(

... and justice for all

porque lembrar faz bem

culinárias

Meter as mãos nos tachos é uma excelente terapia.

Ocupamos a cabeça, nem que seja com o cuidado de não deixar queimar, como a criatividade de fugir ao normal.

À dias decidi fazer um prato simples (toda a loiça lá de casa foi para lavar mas o resultado até que foi positivo)

Para refeição principal:
Lulas grelhadas acompanhadas de puré de maçã e esparregado (refeição totalmente saudável)

Para sobremesa:
Banana flambé com mel.

O resultado fica à vista.












Mais uma estação

Envergonhada e molhada mas ela chegou...

Bem vinda Primavera

ela aproxima-se

ela aproxima-se calmamente e descontraidamente, mas aproxima-se

já se nota os avisos da sua chegada





Quem sou eu e o que faço aqui?

Não sei!

A minha mente perde-se em pensamentos, uns tristes outros alegres, outros que não têm definição.

Pergunto a mim mesmo onde me leva este caminho, do qual resposta não tenho.

Procuro para lá da lógica perceber porque é que o meu coração bate forte e tão intensamente, não encontro resposta, mas encontro amor.

Palavra esse simples e pequena que tantos músicos e poetas já escreveram sobre ela.

A mim nestas breves palavras pouco me cabe escrever.

É uma palavra pequena mas com um enorme significado.

A mim significa vida, coragem, uma lágrima no canto do olho, um sorriso um abraço, um beijo.

Tento compreender-me a mim mesmo, entrego-me sem questionar, abraço sem sequer respirar, VIVO-O!

Não mais que palavras perdidamente sentidas!

café

café com açúcar ou sem ele?

eu gosto dele amargo, assim sabe bem melhor.

o doce do açúcar somente serve para enganar e esconder o verdadeiro sabor das coisas.

no entanto não deixo de achar piada a algumas frases que de vez em quando encontro nos pacotes de açúcar.

aqui fica um doce.






em busca...




...procuro-me....

e ainda não me encontrei!

Reabertura tímida

2ª tentativa

No passado era o nada, o vazio,

A luz apareceu e eu nasci.

Nasci num esforço de por um lado acalmar o meu espírito e por outro de renascer.

Esta luta de renascer, da necessidade de morrer para poder renascer é um processo complexo e difícil, não passo de um camelo, perdido no deserto.

Neste complexo processo que é renascer, a informática fez das suas, e em vez de me limitar a escrevinhar umas palavras perdidas e loucas, pus-me a inventar como quem percebe alguma coisa de informática ou desta coisa que é as páginas dos blogues.

Bem, foram-se os textos, foi-se a vontade, ficou a tristeza, pelo trabalho quase perdido, pelo trabalho de tentar repor o que tinha sido feito no passado.

Reabro a porta para quem me quiser ler, sem promessas sequer de que aqui haverá alguma coisa que se leia, ou que seja intelectualmente aceitável para ler.

cruz....

Gosto de fotografar, embora não perceba grande coisa do assunto, para não dizer mesmo rigorosamente nada do assunto.

Sem grande olho para fotografar, nem máquina, esta foto é para mim a minha melhor foto, está é a minha cruz



Equilibrio

uma pedra em cima de outra,

equilibradas,

simples,

a natureza na sua forma morta

equilibrada pela mão de um qualquer artista que teve a paciência de as colocar uma em cima da outra.

eu com um pequeno click transformo uma obra efémera num obra quase que imortal

e nós meros mortais, será que estamos equilibrados neste vasto universo?

o que é que nós andamos por aqui a fazer?

eu procuro o meu equilíbrio!